quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Recursos Tecnológicos Para Educação Especial: Boas Novas Para Pesquisadores, Clínicos, Professores, Pais e Alunos Comunicação Alternativa

Autor: Fernando César Capovilla

O propósito deste breve artigo é trazer boas novas. Já temos no Brasil um acervo considerável, e em acelerado crescimento, de recursos tecnológicos que permitem aperfeiçoar a qualidade das interações entre pesquisadores, clínicos, professores, alunos e pais na área de Educação Especial, bem como de aumentar o rendimento do trabalho de cada um deles. Tais recursos distribuem-se em uma série de áreas, tais como a de comunicação em deficiências de fala por afasias, paralisia cerebral, esclerose lateral amiotrófica, deficiência auditiva, retardo mental e autismo; e a de avaliação de habilidades cognitivas, de leitura, escrita e matemática em uma série de disfunções. Dentre os muitos desenvolvimentos, que são fruto dos esforços de pesquisadores de boa vontade de todo o país, por falta de espaço, este artigo vai sumarizar apenas alguns dos sistemas de comunicações e testes que minha equipe1 e eu temos produzido, nos últimos cinco anos, no Laboratório de Análise Experimental de Cognição e Linguagem da Universidade de São Paulo, em convênio com a QS Informática, e com o Centro de Pesquisa e Clínica Neuropsicológicas. 

Sistemas computadorizados de comunicação para deficientes de fala.

Uma em cada 200 pessoas é acometida de deficiência de fala, quer por motivos sensoriais, motores, cognitivos, ou emocionais. É possível dotar tais pessoas de sistemas de comunicação que funcionam como porta-vozes eletrônicos, permitindo-lhes compor mensagens que podem ser impressas e soadas com voz, o mais semelhante possível à voz que tinham ou que deveriam ter. Tão importante é a área que há até mesmo periódicos científicos dedicados especificamente a divulgar pesquisas, programas e equipamentos para este fim, tais como o periódico Augmentative and Alternative Communication. 

Há uma série de sistemas de símbolos que permitem a comunicação com pessoas que não falam, como, por exemplo, Bliss(Hehner, 1980), PIC (Maharaj,(1980)), PCS(Johnson,1981 e 1985). 

Eles são normalmente empregados em pranchas de madeira acopladas a cadeira de rodas. Há também sistemas e línguas de sinais como LIBRAS. Temos produzido versões computadorizadas de cada um deles: 

Clique aqui:
http://www.profala.com/arttf81.htm

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