Resumo: A educação dos surdos é um problema inquietante por suas dificuldades e
limitações. Ao longo da história, esse assunto tem sido polêmico, gerando desdobramentos
em várias vertentes com diferentes conseqüências. O objetivo deste artigo é dar a conhecer
um pouco de sua história, focalizando principalmente o oralismo, a comunicação total e o
bilingüismo como propostas educacionais e suas implicações.
Palavras-chave: educação de surdos, crianças deficientes auditivas: educação, educação especial
A educação de surdos é um assunto inquietante, principalmente pelas dificuldades que
impõe e por suas limitações. As propostas educacionais direcionadas para o sujeito surdo
têm como objetivo proporcionar o desenvolvimento pleno de suas capacidades; contudo,
não é isso que se observa na prática. Diferentes práticas pedagógicas envolvendo os
sujeitos surdos apresentam uma série de limitações, e esses sujeitos, ao final da
escolarização básica, não são capazes de ler e escrever satisfatoriamente ou ter um domínio
adequado dos conteúdos acadêmicos. Esses problemas têm sido abordados por uma série
de autores que, preocupados com a realidade escolar do surdo no Brasil, procuram
identificar tais problemas (Fernandes 1989, Trenche 1995 e Mélo 1995) e apontar
caminhos possíveis para a prática pedagógica (Góes 1996 e Lacerda 1996). Nesse sentido,
parece oportuno refletir sobre alguns aspectos da educação de surdos ao longo da história,
procurando compreender seus desdobramentos e influências sobre a educação na
atualidade.
Durante a Antiguidade e por quase toda a Idade Média pensava-se que os surdos não
fossem educáveis, ou que fossem imbecis. Os poucos textos encontrados referem-se
prioritariamente a relatos de curas milagrosas ou inexplicáveis (Moores 1978).
É no início do século XVI que se começa a admitir que os surdos podem aprender através
de procedimentos pedagógicos sem que haja interferências sobrenaturais. Surgem relatos
de diversos pedagogos que se dispuseram a trabalhar com surdos, apresentando diferentes
resultados obtidos com essa prática pedagógica. O propósito da educação dos surdos,
então, era que estes pudessem desenvolver seu pensamento, adquirir conhecimentos e se
comunicar com o mundo ouvinte. Para tal, procurava-se ensiná-los a falar e a compreender
a língua falada, mas a fala era considerada uma estratégia, em meio a outras, de se alcançar
tais objetivos.
Entretanto, era freqüente na época manter em segredo o modo como se conduzia a
educação dos surdos. Cada pedagogo trabalhava autonomamente e não era comum a troca
de experiências. Heinicke, importante pedagogo alemão, professor de surdos, escreveu que
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